Na segunda-feira acordei psicologicamente preparado para ir ao oftalmologista. Pelo menos era o que eu achava. Achei o cartão que me garantiria um desconto na consulta. Mas ainda precisava encontrar a receita de meus óculos atuais. Normalmente guardo as coisas em algum lugar de fácil acesso e arquivamento lógico. Portanto, fui direto ao estojo de meus óculos, abri, e só encontrei um lencinho.
‘Incomum’, pensei. Abri a gaveta da mesa do computador onde costumo guardar documentos e papéis que poderiam ser jogados no lixo, mas penso que podem servir para algo e, assim, permanecem guardados.
Encontrei muita coisa, mas não o que procurava. Procurei no estojo de meus óculos antigos. Em minha mala. Na gaveta do balcão da cozinha. Foi minha mãe quem matou a charada (não sei como).
“Você não guardou naquela caixa junto com as notas de imposto de renda?”, perguntou.
“Nãããão...”, respondi de imediato.
Mas fui até a caixa de sapato onde guardei os tais documentos. E ali estava, bem fácil, a tal receita de meus óculos.
Satisfeito, fui com minha namorada ao oftalmologista. Ela também estava precisando consultar. O oftalmologista examinou seus olhos primeiro, enquanto eu observava a parafernália que ele tinha naquele consultório.
Quando chegou minha vez, peguei a carteira para mostrar a receita de meus óculos. Mas não a encontrava. Lembrava de ter dobrado o papel e colocado ali. Revirei a carteira. Derrubei documentos.
“Não faz mal, me dá aqui seus óculos que dá na mesma”, disse o médico.
Entreguei meus óculos e, enquanto ele examinava as lentes, continuei procurando. Devo ter suado, porque fiquei alguns minutos buscando o tal papel. Então ouvi uma voz que perguntou:
“O que você está procurando”?
Era o oftalmologista. Ele já tinha examinado as lentes de meus óculos, e anotado o grau das lentes.
“Ele continua procurando a receita”, disse a Pri, sem entender.
“Esquece a receita!”, disse o oftalmologista quase perdendo o controle e batendo com a mão fechada na mesa.
Depois, durante o lanche que nos serviu de almoço, comentei com a Pri que não me conformava de não encontrar a tal receita em minha carteira.
“Eu procurei tanto esse papel”, eu disse.
“Eu e o médico percebemos”, ela respondeu, irônica.
“Não... estou dizendo que procurei muito lá em casa. Deveria estar aqui...”
Abri a carteira, e encontrei a receita na mesma hora.
Talvez eu esteja trabalhando mesmo demais.
Talvez apenas precise de óculos.
‘Incomum’, pensei. Abri a gaveta da mesa do computador onde costumo guardar documentos e papéis que poderiam ser jogados no lixo, mas penso que podem servir para algo e, assim, permanecem guardados.
Encontrei muita coisa, mas não o que procurava. Procurei no estojo de meus óculos antigos. Em minha mala. Na gaveta do balcão da cozinha. Foi minha mãe quem matou a charada (não sei como).
“Você não guardou naquela caixa junto com as notas de imposto de renda?”, perguntou.
“Nãããão...”, respondi de imediato.
Mas fui até a caixa de sapato onde guardei os tais documentos. E ali estava, bem fácil, a tal receita de meus óculos.
Satisfeito, fui com minha namorada ao oftalmologista. Ela também estava precisando consultar. O oftalmologista examinou seus olhos primeiro, enquanto eu observava a parafernália que ele tinha naquele consultório.
Quando chegou minha vez, peguei a carteira para mostrar a receita de meus óculos. Mas não a encontrava. Lembrava de ter dobrado o papel e colocado ali. Revirei a carteira. Derrubei documentos.
“Não faz mal, me dá aqui seus óculos que dá na mesma”, disse o médico.
Entreguei meus óculos e, enquanto ele examinava as lentes, continuei procurando. Devo ter suado, porque fiquei alguns minutos buscando o tal papel. Então ouvi uma voz que perguntou:
“O que você está procurando”?
Era o oftalmologista. Ele já tinha examinado as lentes de meus óculos, e anotado o grau das lentes.
“Ele continua procurando a receita”, disse a Pri, sem entender.
“Esquece a receita!”, disse o oftalmologista quase perdendo o controle e batendo com a mão fechada na mesa.
Depois, durante o lanche que nos serviu de almoço, comentei com a Pri que não me conformava de não encontrar a tal receita em minha carteira.
“Eu procurei tanto esse papel”, eu disse.
“Eu e o médico percebemos”, ela respondeu, irônica.
“Não... estou dizendo que procurei muito lá em casa. Deveria estar aqui...”
Abri a carteira, e encontrei a receita na mesma hora.
Talvez eu esteja trabalhando mesmo demais.
Talvez apenas precise de óculos.
6 comentários:
oi Danilo!!
haha, ontem eu não achava o celular e ele estava na mesa, na minha frente !!
e essa do médico quase perder a paciência !! ele precisa de féééérias, ahahaha
bju,Tônia
o teu post me lembrou imediatamente da música da Alanis..."Isn't it ironic... don't you think?"
=D
ah, é Aline comentando... =D
Que são longuinho e santa luzia te ajudem.Feliz 2010!
hahaha, divertido... huaha
Talvez a carteira tinha um bolso camuflado, q nem a tua camiseta... Daí q vc não encontrou a receita antiga de primeira (HAHA)
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