16 de jan. de 2012

Que tipo de bêbado você é?


Ontem vi uma reportagem (longa demais até) no Fantástico, falando sobre os riscos do álcool na hora de pilotar motos. De fato, é um risco. Mas, o que ninguém fala nessas matérias, nem em campanhas ou onde quer que seja, é que as pessoas têm organismos diferentes umas das outras. Conheço pessoas que tomam dez latas de cerveja e não ficam sequer alteradas. Outras tomam uma apenas e já estão trançando as pernas. Acho errado dizer que todos ficam embriagados ao beber uma quantidade X de cerveja. Deveria haver uma pesquisa aprofundada verificando essa teoria. Talvez assim, a carteira de motorista de cada pessoa poderia trazer um diferente índice de dosagem alcoólica permitida, de acordo com o organismo. Imagino que tal medição seria possível. Deveria, então, haver uma campanha para que as pessoas soubessem seus próprios limites. Quem sabe fosse mais coerente que a tolerância zero, e mais eficaz que tentar proibir totalmente, o que certamente será frustrante em termos de aplicação e de resultados.Quando eu era mais jovem achava estranho o fato de os mais velhos se cumprimentarem com um “bom dia”, enquanto os de minha idade vinham com “opa”, “bão”, “e aí”, “olá”. E me perguntava se, depois de ficar mais velho, eu mudaria meus hábitos, ou se manteria os meus próprios e eles se tornariam, com o tempo, hábitos velhos. Mas hoje notei que me acostumei ao “bom dia”, e passei a cumprimentar as pessoas assim. Talvez porque aumentei meu relacionamento com pessoas mais velhas que eu. Talvez apenas porque tenha notado mais sentido em deseja ao outro que tenha um “bom dia”.

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Eu e a Pri estivemos no Guaragi no sábado, na pequena chácara de dois lotes de meu pai. Ali ele sempre planta coisas que não tem em sua casa no centro de Ponta Grossa, menos ainda na minha, que só tem espaço para um minicactus (sou tipo o Pequeno Príncipe no planeta B-612). Aliás... hora de dar um pouco de água pra ele.
Enfim, ganhamos algumas espigas de milho, e ontem quis cozinhar. Como a Pri estava ainda cuidando da lavanderia, onde tinha lavado uma porção de roupas, fui tratar do milho. Era a primeira vez que eu fazia isso sozinho, e fiquei impressionado com a perfeição das “embalagens”. Várias camadas de folhas bem verdes envolvem a espiga, onde estão os grãos perfeitos e intactos. A natureza é incrível.

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Tenho assistido ao seriado CSI na Record (TV Aberta), que voltou a exibir a primeira temporada. Estou positivamente surpreso com a qualidade dos episódios, em termos de roteiro, principalmente. Me fizeram recordar o quanto aprecio histórias de investigação criminal. Só que agora não me acho mais um detetive, apenas admiro a perspicácia dos personagens, sem me achar o mínimo disso. Eu me achava demais.


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Hoje cheguei à segunda metade de minhas férias. O tempo passa voando. Estou certo de que chegarei ao dia 1º, voltando ao trabalho e percebendo que não fiz metade do que tinha planejado. Ao menos terei escrito este pouco no blog.

Um comentário:

claudiamay disse...

Poderia-se começar uma campanha para mudar a relação das pessoas com o álcool reavaliando-se a supervalorização da cerveja e de outras bebidas nos comerciais transmitidos pela TV, que fazem pensar que é praticamente impossível relaxar e se divertir sem beber. O consumo de álcool em excesso faz bem para as grandes corporações que vendem o produto, né?