31 de ago. de 2009

Sobre o Restaurante “Avenida Grill 2”

Já faz tempo que tive a ideia de escrever sobre restaurantes - bons ou ruins - para almoçar no centro da cidade. Começou quando eu ainda trabalhava pela manhã no jornal, e almoçava com meu amigo Ismael. Costumávamos variar entre um restaurante e outro. Mudávamos sempre que enjoávamos da comida, ou não gostávamos do preço ou atendimento. "Devíamos colocar tudo isso em algum blog", dizíamos, sempre cobrando um do outro a responsabilidade por colocar em prática o projeto que, em tese, serviria para que as pessoas tivessem um "breve roteiro gastronômico da cidade de Ponta Grossa, escrito por leigos no assunto". Bem, o tempo passou sem que as cobranças tivessem sido suficientemente fortes. E nenhum de nós encontrou os tais momentos para ficar diante do monitor e escrever. Eu mudei o horário de trabalho, deixando de almoçar no centro da cidade.

Mas, agora, eis que a chance reaparece... Não sei se vou iniciar um breve roteiro gastronômico, mas aproveito para trazer uma dessas impressões no texto de hoje. Tenho almoçado em companhia de minha namorada, e a levei para conhecer um restaurante onde eu costumava almoçar antes - o "Avenida Grill 2". Julgava o lugar com preço bom e comida razoável. Mas, dessa vez, bastou colocar os pés dentro do estabelecimento, para que minhas impressões fossem totalmente revertidas.

Uma escada em curva, que me pareceu estreita demais, leva ao andar superior, onde ficam as mesas. Foi a primeira vez que notei o quanto a escada é desconfortável. As pessoas sempre precisam dar lugar umas às outras, e os degraus, em um descuido, podem fazer com que o cliente caia. Chegando lá em cima, senti o bafo quente da comida do bufê. E notei que o tapete que reveste todo o piso tinha inúmeros buracos ou rasgões. As mesas eram irregulares e não havia padrão nos modelos de cadeiras. Pra piorar, a variedade no cardápio não era grande. E a comida nem estava assim tão boa. Só tinha suco de polpa de fruta (aqueles que vêm em pacotinhos), à exceção do suco de laranja, que eu pedi mais uma vez...

O engraçado é que os buracos no tapete sempre estiveram lá. A escada, o cardápio, os sucos e o bafo quente do bufê são os mesmos de um ano atrás. E eu só fui notar como são essas coisas agora. Conclusão: um restaurante pode parecer ótimo, mas a gente só pode ter certeza disso depois de levar a namorada ao estabelecimento. No desejo de agradá-la, a gente percebe, enfim, os problemas do lugar. Tudo bem que ela não gostou muito do restaurante. Mas tenho certeza de que eu gostei menos ainda...

Mas, não vou destruir o lugar totalmente... aos que pensam em ir almoçar lá:

- A refeição, pelo menos, não é das mais caras. E costuma ter peixe no cardápio. Invariavelmente, na saída você ganha uma balinha doce. E pode levar um exemplar do jornal Página Um, de Castro.

- Fica localizado na Rua Coronel Dulcídio, pertinho do cruzamento com a Avenida Vicente Machado.

- O lugar ainda pode ser boa opção para ir sozinho e sem reparar nos problemas apontados acima.

- E é bom lembrar que esse texto traz uma visão bastante subjetiva. O Ismael, por exemplo, pode discordar das opiniões trazidas aqui. Os proprietários do restaurante também. Ainda assim, os buracos no tapete continuam lá.

2 comentários:

Robison Queiroz disse...

Almocei tantas vezes lá, e sequer reparei nestes "detalhes", talvez deva ir acordado da próxima vez...

Tônia disse...

haha, Danilo.... tenho certeza d q a sua namorada entendeu a intenção, q era agradar, e não assustar, hhahahaha :)