Os leitores mais assíduos do blog Universo e Afins talvez tenham notado minha ausência nas últimas semanas. Ou não... Talvez ninguém tenha percebido. Bom, o fato de eu continuar desenhando as semanais tirinhas do Catraca [leia em www.ule.com.br/danilo] talvez tenha servido como indicativo de que, não, eu não fui sequestrado.
Lembrando que sequestraram o trema da palavra.
Mas acabei me ausentando porque, pra simplificar a história toda, fiquei totalmente sem tempo. Ou melhor, passei a aplicar meu tempo sobrassalente em outras coisas além do ócio criativo. E, pra simplificar ainda mais, estou namorando.
E namoro, pra quem não sabe o que significa, é tipo um “ficar”, só que dura mais tempo e rola um lance que, em épocas mais remotas, costumava ser chamado “envolvimento”. Significa se importar com o que a outra pessoa pensa, diz ou faz. Conversar e rir junto, até compreender através de um olhar [ou, em alguns casos, sem precisar olhar] as reações da outra pessoa diante de uma palavra ou atitude. É também mais que apenas sexo, balada e muito beijo na boca.
E se você chegou a esta parte da leitura perguntando “ahn?”, então, desisto de tentar explicar.
Só esbocei a descrição acima porque é provável que eu venha citar a presença de minha namorada [Priscila] em parágrafos seguintes. Afinal, a gente está junto com alguma frequência, e inclusive nesta semana, quando descobri a chegada da incrível ‘esteira rolante’ à pacata cidade de Ponta Grossa!
Se você não vai ao supermercado há algum tempo, então talvez se surpreenda assim como me surpreendi. Implantaram um negócio que parece escada rolante, mas não é escada! Lembra do desenho animado dos Jetsons, quando o George ia para o trabalho e, ao invés de caminhar, ficava em pé numa esteira e era levado até a sala? Bom, é quase isso.
A diferença é que a esteira, que leva de um pavimento ao outro do supermercado, não é simplesmente plana. Tem uma leve inclinação na entrada e na saída. E a inclinação não é tão leve assim para pessoas descoordenadas como eu. Por duas vezes já quase caí, e levei minha companheira [sem conotações petistas] ao chão. Quase...
As tais esteiras rolantes foram instaladas para que as pessoas possam subir e descer, confortavelmente, com seus carrinhos de compras, sem precisar empurrá-los.
SEDENTARISMO TOTAL!
Como só fiz uso da esteira sem empurrar carrinho algum, posso supor que talvez eu não perca o equilíbrio se estiver segurando um carrinho, mas aí é outra história.
Um amigo meu, que trabalha em supermercado e não quer ser identificado, disse que as rodas dos carrinhos podem prender nos frisos da esteira rolante. E aí, caro leitor, eu enfrentaria uma situação digna de seriado do Mr. Bean. Porque significaria bloquear a passagem de todas as pessoas que vêm em seguida.
Mas calma, uma coisa de cada vez... não vamos ser mais pessimistas do que o estritamente necessário. Por enquanto, eu só perco o equilíbrio ao entrar e sair da esteira rolante. Depois que você tá na esteira, até que é legal...
Você termina a primeira metade do trajeto feliz por ter conseguido entrar na esteira sem cair. E começa a segunda metade do trajeto torcendo para não cair na saída. Mas eu sobrevivi à internet, e agora vivo dela. Então, acho que posso sobreviver a mais essa nova tecnologia.
Só me preocupa o sedentarismo... Eu devia fazer algo a respeito... Mas tô evitando o X-Bacon, o que já é alguma coisa.
1 de ago. de 2009
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2 comentários:
oi Danilooooooo!!
ai, dei um tropeção na esteira rolante ........... é muita tecnologia!! uhauhahuaua
se as crianças quiserem brincar, agora é só ir ao supermercado!!
ai, q lindo q está namorando!! aí c/ o trabalho e tempo dedicado à namorada, o universo e afins só poderia ficar p/ escanteio, haha, mas é claro q vc está certo em prestigiar o lado pessoal!!
e o texto, com a boa qualidade característica
abraço :)
Oi Danilo...
O texto está sensacional.
Pensei q só eu tinha balançado na esteira.. hehehehe, claro que não cheguei a cair, mas balancei na entrada.
P.S - Q xiki... só no loveeeeeeee...
felicidades ao casal
abraços
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