15 de jun. de 2007

As razões do jogo, e do fogo...

Certa vez, quando eu ainda trabalhava no Super OW!, chegou ao escritório um parente (primo, acho) do Sr. Flávio. Eu estava atualizando o site, e ele perguntou para que time de futebol eu torcia. Respondi que não torcia por time nenhum, e ele me olhou como se eu fosse um alienígena que acabava de se materializar diante de seus olhos.
“Por quê?”, ele perguntou.
Respondi que nem todo o brasileiro era fanático por futebol, apesar de reconhecer que a maioria, realmente, era.

Agora, pensando naquela situação, cheguei à conclusão que a melhor resposta seria a devolução da pergunta, só que invertida.
“Eu é que pergunto: Por que você torce por um time de futebol?”

Seria para ter um assunto sobre o qual conversar? Um motivo para brigar? Uma razão para encher a cara?
Eu assisto futebol para ver belas jogadas, mas isso não exige que eu torça por um time específico. Isso só muda na Copa do Mundo, quando torço pelo Brasil, por razões óbvias...

Mas o ato de defender um time não se explica pelo país, estado ou cidade onde a gente vive. Se os paranaenses torcessem pelo time do Paraná, eu entenderia. Mas tá cheio de paranaense que torce pelo São Paulo, ou Corinthians... Não é, portanto, uma exaltação ao lugar de origem.

Por falar em exaltação, outra coisa que não entendo, é como o hino de alguns times consegue fazer sucesso, mesmo com uma letra um tanto quanto dúbia.

SÃO PAULO: “Salve o tricolor paulista...” [quer dizer que o time precisa de salvação? Os jogadores que se virem! É o trabalho deles...]

CORINTHIANS: “Salve o Corinthians...” [a mesma chorumela...]

SANTOS: “Agora quem dá a bola é o Santos!” [como assim? Pensei que o objetivo do jogo fosse tomar a bola, não dar a bola...]

Mas tem gente que, em lugar de futebol, prefere tênis-de-mesa, xadrez ou bilhar. Foi notícia aqui ontem... Um sujeito furtou uma mesa de bilhar, com tacos e bolas. Enquanto uns roubam no jogo, esse aí está tão viciado que rouba “o jogo” inteiro.

Acho engraçado quando essas coisas aparentemente impossíveis de acontecer... acontecem. No domingo, por exemplo, meu pai chegou em casa, depois de uma pescaria, e disse ter encontrado um grupo de amigos que teve a pescaria desgraçada. E não apenas porque não conseguiram pegar peixe algum...

É que, enquanto se preparavam para pescar, de algum modo, o Fusca que eles tinham deixado estacionado acabou pegando fogo! Por alguma razão, o motor ficou em chamas. E houve toda uma preocupação em apagar o fogo (até com areia) e chamar um guincho. Situação que tirou a alegria dos pescadores.

E na segunda-feira, ouvindo o noticiário no rádio, descobri que, no mesmo dia, outros dois veículos pegaram fogo aqui na cidade. Parece que foi um Gol, e um outro importado cuja marca não lembro. “Alguma falha elétrica”, sugeriu o radialista. Curioso que algo tão incomum aconteça com três carros no mesmo dia! Quando perguntam se acredito em coincidências, respondo que sim. Mas que, algumas, são mais coincidência que outras.

2 comentários:

Anônimo disse...

>>MEEENGOOOOOO!!!! (eu não tenho o q comentar hahaa)
bju

Anônimo disse...

Tá aí uma bela coincidência: tbm não torço por time algum (simpatizo com algum por aí, e admiro passes e lances) e falamos sobre coincidência na semana passada...
Gostei!
Um beijo, Danilo!