Essa história de aquecimento global já está enchendo... e não estou me referindo ao aumento do nível dos oceanos. Todos os dias os jornais bombardeando informações catastróficas sobre ilhas que vão desaparecer, animais que vão entrar em extinção, calor abrasador e geleiras derretendo.
Dizendo assim, parece que não ligo a mínima, e que nem acredito em tais previsões. Mas minha indignação tem outra razão. Não tenho nem dinheiro pra ficar gastando com desodorante aerossol, então nem posso liberar muito CFC. Não tenho o suficiente para comprar um automóvel movido a energia solar ou biodiesel e, se tivesse a grana, seria uma complicação encontrar tal veículo. Não é qualquer concessionária que exibe esses carros nas vitrines. E a maior parte do gás carbônico que jogo na atmosfera vem de minha respiração.
Aí vem o noticiário e fica dizendo que a culpa é minha, que eu – o homem – libero muito gás carbônico, que fico fazendo queimadas na floresta, que não respeito o meio ambiente e blá blá blá...
Raios... Essas informações deviam sair do relatório e ir direto para o legislativo de cada país. Deveria obrigar os fabricantes a reduzir a poluição liberada pelos automóveis, tornando as fontes de energia alternativa uma alternativa, de verdade. Porque até agora são uma alternativa inalcançável.
Minha cidade só possui ônibus que liberam fumaça preta altamente poluidora. De que adianta saber quais são os combustíveis menos prejudiciais?
O noticiário, nesse sentido, só está servindo para espalhar o terror na mente de pessoas mais simples. Minha vizinha, há poucos dias, revelou sua preocupação com a segurança da filha. “Ela vai morar em Blumenau, e eu vi no jornal que a cidade vai ser inundada com o aumento do nível do mar”, disse.
E quanto tempo vai durar essa insistência no tema? Um mês? Dois meses, no máximo. Depois os jornais param de falar a respeito. Os presidentes que nunca fizeram muito sobre o meio ambiente, vão continuar fazendo pouco. Não é agora que vão mudar de atitude. Num tempo em que guerras são provocadas por causa de petróleo, quem vai se preocupar com a emissão de poluentes pela queima de derivados desse produto?
Quando eu estava na escola fiquei feliz ao saber que o petróleo era uma fonte de energia não-renovável. Significava que logo acabaria, e todos estariam obrigados a usar carros movidos a água (tenho certeza que já ouvi falar sobre isso, não é ficção). Mas, admitindo o acerto do relatório das catástrofes, o planeta vai acabar antes do petróleo.
Não é conformismo... só estou numa situação que pouco pode melhorar na preservação ambiental. O terreno de minha casa tem mais árvores que a maioria da vizinhança. Nosso carro fica a maior parte do tempo na garagem, porque combustível também não é barato. O escritório onde trabalho nem tem ar-condicionado.
Enquanto isso, mesmo com a instalação de lixeiras novas no centro da cidade, muitas pessoas preferem jogar o lixo nas ruas. Sobre isso, que é bem mais simples, não se fala, nem se faz muita coisa. Raios...
Dizendo assim, parece que não ligo a mínima, e que nem acredito em tais previsões. Mas minha indignação tem outra razão. Não tenho nem dinheiro pra ficar gastando com desodorante aerossol, então nem posso liberar muito CFC. Não tenho o suficiente para comprar um automóvel movido a energia solar ou biodiesel e, se tivesse a grana, seria uma complicação encontrar tal veículo. Não é qualquer concessionária que exibe esses carros nas vitrines. E a maior parte do gás carbônico que jogo na atmosfera vem de minha respiração.
Aí vem o noticiário e fica dizendo que a culpa é minha, que eu – o homem – libero muito gás carbônico, que fico fazendo queimadas na floresta, que não respeito o meio ambiente e blá blá blá...
Raios... Essas informações deviam sair do relatório e ir direto para o legislativo de cada país. Deveria obrigar os fabricantes a reduzir a poluição liberada pelos automóveis, tornando as fontes de energia alternativa uma alternativa, de verdade. Porque até agora são uma alternativa inalcançável.
Minha cidade só possui ônibus que liberam fumaça preta altamente poluidora. De que adianta saber quais são os combustíveis menos prejudiciais?
O noticiário, nesse sentido, só está servindo para espalhar o terror na mente de pessoas mais simples. Minha vizinha, há poucos dias, revelou sua preocupação com a segurança da filha. “Ela vai morar em Blumenau, e eu vi no jornal que a cidade vai ser inundada com o aumento do nível do mar”, disse.
E quanto tempo vai durar essa insistência no tema? Um mês? Dois meses, no máximo. Depois os jornais param de falar a respeito. Os presidentes que nunca fizeram muito sobre o meio ambiente, vão continuar fazendo pouco. Não é agora que vão mudar de atitude. Num tempo em que guerras são provocadas por causa de petróleo, quem vai se preocupar com a emissão de poluentes pela queima de derivados desse produto?
Quando eu estava na escola fiquei feliz ao saber que o petróleo era uma fonte de energia não-renovável. Significava que logo acabaria, e todos estariam obrigados a usar carros movidos a água (tenho certeza que já ouvi falar sobre isso, não é ficção). Mas, admitindo o acerto do relatório das catástrofes, o planeta vai acabar antes do petróleo.
Não é conformismo... só estou numa situação que pouco pode melhorar na preservação ambiental. O terreno de minha casa tem mais árvores que a maioria da vizinhança. Nosso carro fica a maior parte do tempo na garagem, porque combustível também não é barato. O escritório onde trabalho nem tem ar-condicionado.
Enquanto isso, mesmo com a instalação de lixeiras novas no centro da cidade, muitas pessoas preferem jogar o lixo nas ruas. Sobre isso, que é bem mais simples, não se fala, nem se faz muita coisa. Raios...
Um comentário:
indignação é algo altamente revolucionário. Se não houvesse a indignação das pessoas, não haveriam ocorrido as revoluções, as guerras, as evoluções... quanto a esse tema, pouco tenho a dizer que seja diferente do que voce disse... é a mesma coisa com relação a assassinatos, sequestros e afins... a violencia está alta, mas quem se importa? refatorando minha frase: a violencia está alta, mas quem é que muda alguma coisa? só sabemos criticar e mal podemos comentar com alguem esse tipo de coisa porque somos pequenos... se todas as pessoas que tem conciencia limpa, são politicamente corretos e honestos, e com um pouco que seja de pureza no coração tivessem mais voz, maior poder, com certeza o mundo seria melhor... ou não, afinal de contas ganacia, poder, corrupção, vaidade e omissão são coisas que andam juntas (com relação ao fazer algo para melhorar). A questão de nosso presidente (louvados sejam os ignorantes) poder melhorar a situação no brasil em todos os sentidos não depende da receita e vontade do no nosso pais, dos nossos cidadões, mas de paises que tem mais capital e maior poder politico dentro do nosso próprio pais... infelizmente somos impotentes.. esse tipo de revolta e indignação poderia ser usada para algo positivo, mas acaba fazendo mal apenas para nós... experiencia própria... e voce está certo ao dizer que os jornais falam falam e não dizem nada..
só fixam o tema por um tempo pra dizer que se preocuparam com isso.. são corretos.. é a onda das catastrofes momentanes... lembra do el'niño??...
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