Ao longo desses quase dois meses em que o Universo e Afins permaneceu sem atualização, tive a comprovação de que o número de leitores é bem menor do que eu imaginava. Não lembro de ninguém, além de mim, cobrando novos textos. Lembro apenas de uma mensagem no orkut, que perguntava se eu ainda moro nesse planeta.
Resposta: sim, porém com menos tempo. Eis que surgiu um trabalho, e agora escrevo (e também reescrevo) algumas matérias no portal emergente de notícias Super OW! (www.superow.com.br). Não chega a ser o Planeta Diário, mas é realmente diário, talvez até mais.
Se o Universo diminuiu sua expansão, é porque o tempo dedicado às crônicas também foi reduzido. Site de notícias é a maior correria, e dez minutos depois de eu ter publicado uma matéria, ela já está embaixo de uma lista de outras cinco publicadas logo em seguida.
Conseqüências imediatas dessa minha nova empreitada: adquiri o costume de iniciar os parágrafos sem colocar espaço antes da primeira palavra (coisas da internet). Estou me tornando mais amigo do telefone. Passei a acordar mais cedo. E me acostumei a usar elevador!
O edifício Dr. Elizeu, na Rua XV de Novembro, onde está situada a pequena redação do Superow, possui um elevador antiqüíssimo. Não sei se é o mais antigo da cidade, mas há quem diga que é aquele que mais fede. Talvez seja o cheiro do óleo lubrificante que permite que uma máquina tão antiga continue funcionando.
Hoje o elevador fez um barulho estranho na lateral esquerda, ou talvez tenha sido em cima, enquanto eu descia o prédio. Lembrei de um episódio do desenho dos Simpsons, em que o Bart tenta avisar aos colegas que tem um Gremlin sabotando os pneus do ônibus escolar.
Parecia que algo tinha enroscado na parede do elevador. Por um instante fiquei alerta, e pensei em usar a escada com maior freqüência. Mas a escada possui degraus tão estreitos, que o risco pode ser ainda maior.
Portanto, se o Universo e Afins ficou sem novos textos por algumas semanas, não significa que situações bizarras deixaram de acontecer ao meu redor. Continuam acontecendo... só que o registro escrito ficou um pouco comprometido.
Alguns mistérios permanecem sem solução:
Existe um banco (instituição financeira) do centro da cidade, que costuma deixar suas cortinas erguidas durante a noite. Quem olha através das janelas, encontra cada faixa de cortina suspensa por meio de um nó. Alguns dizem tratar-se de superstição.
No meio da Praça Barão do Rio Branco ainda existe um “monumento ao nada”, sem forma definida, sem placa de bronze com indicação de homenagem. Apenas um bloco vertical de concreto, com mais de 2m de altura, onde velhinhos se apóiam para chupar picolés de morango.
Vez por outra podem ser avistadas figuras caricatas no centro da cidade. Como o homem que se parece (bastante) com o Pingüim, vilão do Batman. Inclusive se veste parecido, e caminha de forma semelhante, carregando sua misteriosa bolsa preta de couro. Ele pára numa esquina, e fica olhando ao redor como se procurasse por alguém. Batman, provavelmente.
E ontem fui abordado por um sujeito que se auto-intitulava “Zé-do-pão”. Perguntou se eu já tinha ouvido falar dele. Respondi na mesma hora, pra rimar com o nome: “não”.
“Eu vendo rosquinhas, mas não dou a rosca... entendeu?”, ele disse, rindo sozinho enquanto tirava um pacote de rosquinhas da sacola. Fiquei imaginando se sua tática de vendas era a mesma com homens e mulheres. Acabei comprando as rosquinhas do Zé-do-pão, não graças à sua propaganda, mas porque eu tinha fome naquela hora.
Situações bizarras não faltam. Continuo recebendo choques elétricos na maçaneta da porta da sala. Mas agora chego a ter dois ou três déjà vus por dia. E conheci uma menina que me ensinou uma série de verdades impressionantes: Djavan não canta no grupo Cidade Negra; Mahicari está mais para filosofia do que para religião; e existe protetor-solar em pó!
E o mundo continua girando... talvez ainda mais rápido.
Resposta: sim, porém com menos tempo. Eis que surgiu um trabalho, e agora escrevo (e também reescrevo) algumas matérias no portal emergente de notícias Super OW! (www.superow.com.br). Não chega a ser o Planeta Diário, mas é realmente diário, talvez até mais.
Se o Universo diminuiu sua expansão, é porque o tempo dedicado às crônicas também foi reduzido. Site de notícias é a maior correria, e dez minutos depois de eu ter publicado uma matéria, ela já está embaixo de uma lista de outras cinco publicadas logo em seguida.
Conseqüências imediatas dessa minha nova empreitada: adquiri o costume de iniciar os parágrafos sem colocar espaço antes da primeira palavra (coisas da internet). Estou me tornando mais amigo do telefone. Passei a acordar mais cedo. E me acostumei a usar elevador!
O edifício Dr. Elizeu, na Rua XV de Novembro, onde está situada a pequena redação do Superow, possui um elevador antiqüíssimo. Não sei se é o mais antigo da cidade, mas há quem diga que é aquele que mais fede. Talvez seja o cheiro do óleo lubrificante que permite que uma máquina tão antiga continue funcionando.
Hoje o elevador fez um barulho estranho na lateral esquerda, ou talvez tenha sido em cima, enquanto eu descia o prédio. Lembrei de um episódio do desenho dos Simpsons, em que o Bart tenta avisar aos colegas que tem um Gremlin sabotando os pneus do ônibus escolar.
Parecia que algo tinha enroscado na parede do elevador. Por um instante fiquei alerta, e pensei em usar a escada com maior freqüência. Mas a escada possui degraus tão estreitos, que o risco pode ser ainda maior.
Portanto, se o Universo e Afins ficou sem novos textos por algumas semanas, não significa que situações bizarras deixaram de acontecer ao meu redor. Continuam acontecendo... só que o registro escrito ficou um pouco comprometido.
Alguns mistérios permanecem sem solução:
Existe um banco (instituição financeira) do centro da cidade, que costuma deixar suas cortinas erguidas durante a noite. Quem olha através das janelas, encontra cada faixa de cortina suspensa por meio de um nó. Alguns dizem tratar-se de superstição.
No meio da Praça Barão do Rio Branco ainda existe um “monumento ao nada”, sem forma definida, sem placa de bronze com indicação de homenagem. Apenas um bloco vertical de concreto, com mais de 2m de altura, onde velhinhos se apóiam para chupar picolés de morango.
Vez por outra podem ser avistadas figuras caricatas no centro da cidade. Como o homem que se parece (bastante) com o Pingüim, vilão do Batman. Inclusive se veste parecido, e caminha de forma semelhante, carregando sua misteriosa bolsa preta de couro. Ele pára numa esquina, e fica olhando ao redor como se procurasse por alguém. Batman, provavelmente.
E ontem fui abordado por um sujeito que se auto-intitulava “Zé-do-pão”. Perguntou se eu já tinha ouvido falar dele. Respondi na mesma hora, pra rimar com o nome: “não”.
“Eu vendo rosquinhas, mas não dou a rosca... entendeu?”, ele disse, rindo sozinho enquanto tirava um pacote de rosquinhas da sacola. Fiquei imaginando se sua tática de vendas era a mesma com homens e mulheres. Acabei comprando as rosquinhas do Zé-do-pão, não graças à sua propaganda, mas porque eu tinha fome naquela hora.
Situações bizarras não faltam. Continuo recebendo choques elétricos na maçaneta da porta da sala. Mas agora chego a ter dois ou três déjà vus por dia. E conheci uma menina que me ensinou uma série de verdades impressionantes: Djavan não canta no grupo Cidade Negra; Mahicari está mais para filosofia do que para religião; e existe protetor-solar em pó!
E o mundo continua girando... talvez ainda mais rápido.
P.S.: Curiosidade retirada do Aurélio... “déjà vu: Neur. Psiq. Ilusão epiléptica durante a qual o indivíduo interpreta mal objetos que, entretanto, vê bem e que passam a ter, para ele, características anormalmente familiares.” Quem lê isso, pensa que eu saio tremendo e desmaiando por aí. Que horror!
3 comentários:
ah eu tb senti falta mas achei chato te falar(de novo) hehehehe
QUERIDO DANILO !!!!!!!!!!!
HAHAHAHA, Q LINDO Q VC FEZ MENÇÃO AO MEU RECADO DO ORKUT !!
TEM RAZÃO, PASSOU MUITO TEMPO ENTRE O ÚLTIMO TEXTO, MAS SÃO OS SEGUNDOS QUE TEIMAM EM CORRER MAIS RÁPIDO NESTE FINAL DE ANO (ESTÃO PREPARANDO-SE PARA A SÃO SILVESTRE ... HUAHAUAUHAUA, DÃ...)
E OS TEXTOS Q VC ESCREVIA EM PARCERIA COM UM AMIGO? Ñ RECEBO MAIS, TB ESTÃO PARADOS?
QNT AO TELEFONE, EU PIOREI, TENHO CADA VEZ MAIS HORROR!! QND OUÇO O SOM DO TELEFONE, TENHO UM DESESPERO E ENTRE DIZER 'ALÔ' E DESCOBRIR QUEM LIGOU, PARECE Q SE PASSAM HORAS ............. VOU ME SUBMETER A UM TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DENTRE POUCOS ANOS ...
E ELEVADOR É PIOR, PREFIRO IR PELAS ESCADAS..................
AH, ESSE MONUMENTO Q VC MENCIONA, EU NÃO ME RECORDO....
VIU A FAXINA Q FIZERAM NA PRAÇA EM FRENTE AO BRADESCO? ONDE ESTÁ LOCALIZADA A IGREJA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS? Ñ LEMBRO O NOME DA PRAÇA, É BARÃO XXXXXX....
TÁ MAIS ILUMINADA QUE A AV. VICENTE MACHADO!!
BJUUUUUUU E PODE DAR NOTÍCIAS MAIS SEGUIDO, VIU?
BJUU :)
AH, É A TÔNIA, Ñ SEI SE VOU ACERTAR NA HORA DE PREENCHER A IDENTIDADE .....KÁKÁKÁ
Olá.. deveria por um contador na sua página... este blog é show.. gosto dos seus textos, não sei qts anos tem.. mas uma mente criativa e madura é sempre um bom refugo.. preciso disso as vezes.. qdo a deja'vus.. prefiro utilizar a descrição "matrixiana": sempre que acontece um deja'vu é pq algo no sistema foi alterado e não são boas alterações...
enfim... entre suas linhas dá pra se perder em pensamentos mais confusos que os acontecimentos comicos que te rodeiam... eu tbem passo por isso diariamente mas como trabalho no cic (curitiba - sabe onde fica? não sei de onde vc é...) as coisas tendem a acontecer com mais frequencia em um intervalo de tempo menor... como por exemplo no tempo que fico dentro do onibus até chegar ao serviço ou ao voltar para casa ou no trajeto para a academia... enfim... não perca as esperanças.. o blog é muito bom... sabendo que tem leitores.. sei que não vai desistir de escrever... outra coisa.. acho que foi newton que disse( "o tempo só foi criado para não termos tudo de uma única vez" (ou seia einstein)... até...
Postar um comentário