22 de mai. de 2006

Cara de um, drive de outro...

Um amigo, certa vez, formulou uma teoria bastante interessante. Dizia que os técnicos de informática pensam como computadores. E, de certo modo, deve ser isso mesmo. Explicaria o fato de entenderem as máquinas. Decerto conversam entre si no mesmo idioma: a linguagem binária. Estou lembrando disso porque tive uma experiência que, talvez, sirva para comprovar tal teoria.
Acontece que eu não entendo os computadores. Talvez por isso eles vivam implicando comigo. Há alguns dias resolvi equipar meu CPU com um gravador de CD. Quase ao mesmo tempo comprei uma máquina fotográfica digital. Instalei os dois periféricos e estava feliz da vida, até descobrir que meu scanner tinha, por alguma razão (ciúmes, talvez...), deixado de funcionar.
Tentei reinstalar o aparelho, desinstalar a câmera, e uma porção de outras coisas, mas nada funcionou. Indignado, fui ligar meu joguinho de corrida de carro (adoro esses simuladores), mas o jogo também não funcionou. O computador avisava que não havia CD no drive. Mas, como não havia? Estava lá, sim! Desinstalei e reinstalei o jogo, e nada. Isso, sim, me deixou revoltado...
Não houve jeito, precisei chamar o técnico.
Contei a ele o que estava acontecendo com o scanner, que não ligava. Enquanto ele vasculhava o sistema, ocasionalmente, falei também sobre o meu jogo de corrida de carros que não funcionava. Expliquei que o computador não identificava o disco. Ele achou estranho, e não soube responder o que estava havendo, nesse caso.
Quando ele foi reinstalar o scanner, ficou subitamente desorientado. O monitor mostrava o drive leitor de CD (representado pela letra E) e o drive gravador de CD (representado pela letra D). Mas o técnico não entendia o que significavam as duas letras, até que olhou para o CPU e disse:
_Ah... você tem duas gavetas de CD.
_Sim! – eu disse – Eu já te falei que tinha colocado um gravador de CD.
_Mas acontece que os computadores agora costumam ter apenas uma gaveta. Porque o mesmo drive que grava também serve para ler o CD. Não há necessidade de ter dois.
_Ahn...

Em pouco tempo, o problema do scanner foi solucionado e o técnico foi embora. E eu fiquei ali, apenas tentando imaginar por que meu joguinho não estava funcionando. Até que lembrei como o técnico tinha ficado perdido, quando percebeu que o CPU tinha duas gavetas. Pensei no modo como ele confundia uma gaveta com a outra, enquanto olhava para o monitor. E foi pensando nisso, que fiz a experiência...
Coloquei o disco do jogo no drive gravador de CD. Bingo! O joguinho funcionou normalmente. O problema era que o computador também não estava entendendo a presença de duas gavetas de CD e procurava o disco na gaveta errada.
Moral da história: “Entenda a mente de um técnico de informática, e você entenderá também o funcionamento de um computador.”
Quanto ao scanner... Só teve uma coisa que o técnico fez, e eu não tinha feito: Desligou o plug do aparelho, e depois tornou a ligar. E mesmo isso, tenho quase certeza, eu também já tinha feito. Vá entender...

3 comentários:

Anônimo disse...

...scanner com ciúmes haha
um bjo =)

Anônimo disse...

scaner com ciúmes...essa é boa Danilo!!!
meu, que saudades da sua pessoa!!
comprou a máquina digital!!!
preciso ir pra PG de novo ver o que vai virar com isso!!
sinto sua falta dani!!
bjos

Anônimo disse...

Oiiiiiii. Gostei tanto que até copiei pra colocar no emu jornal...pode???
Abraço