Vi uma reportagem na televisão há alguns dias. Era mais um caso de bebê abandonado, dessa vez em Ponta Grossa. Felizmente a criança foi encontrada por uma família de catadores de lixo, que a alimentaram e levaram até o hospital. O impressionante é que depois desses acontecimentos sempre surgem dezenas de pessoas dispostas a adotar a criança. Normalmente quem a encontra deseja cuidar dela. Por isso tenho uma proposta a fazer:
Sei que existem várias instituições que cuidam de crianças em busca de pais adotivos. A todas essas instituições eu faço uma sugestão. Peguem esses bebês que estão esperando por pais adotivos e abandonem nas ruas. Coloquem um na calçada, outro na lixeira, outro numa caixa de areia. Até agora funcionou com todas as crianças que vi em reportagens.
Óbvio que estou sendo extremista – ao extremo. Mas não é estranha essa febre por adotar crianças abandonadas em lixeiras? Tão estranha quanto a febre por abandonar crianças em lixeiras. Talvez os candidatos a pais adotivos estejam em busca de uma situação criada pelo acaso. Talvez estejam esperando que a criança apareça em seu quintal. Portanto, vamos abolir as instituições que procuram pais adotivos... Vamos distribuir crianças aleatoriamente, que o resultado pode ser mais prático. Funcionou com Superman...
Fiz uma pequena viagem nesse feriado. Em pleno Dia do Trabalho, estive passeando. Sei que essa contradição já foi apontada milhares de vezes. Mas, se ela continua existindo, por que devemos fingir que ela não existe? O fato é que acompanhei dois amigos – Ben-Hur e Alceu – até Irati, onde pretendiam tirar algumas fotografias. Eles são bons nisso. Escolhem o melhor ângulo para cada imagem, e conseguem fazer o comum ficar interessante.
Enquanto saíamos em busca das melhores imagens, o céu azul foi tomado por diferentes tipos de nuvens. E uma delas adquiriu o formato de um gigantesco pé. Ficamos impressionados com a perfeição do desenho. Inclusive, tive vontade de estar com uma máquina fotográfica para iniciar um novo projeto: fotografar nuvens em seus diferentes formatos, e assim fazer um álbum. Aposto que seria interessante. Mas em seguida, ainda olhando para as nuvens, percebi a ironia que o trabalho de fotógrafo pode carregar. Quanto mais bela ou inusitada for uma fotografia, maior será a dúvida quanto à sua autenticidade. Com tecnologias como o programa Photoshop, quem garantiria que não fabriquei uma nuvem em formato de pé, usando apenas meu computador? Mais uma vez, depende da fé de cada um.
Sei que existem várias instituições que cuidam de crianças em busca de pais adotivos. A todas essas instituições eu faço uma sugestão. Peguem esses bebês que estão esperando por pais adotivos e abandonem nas ruas. Coloquem um na calçada, outro na lixeira, outro numa caixa de areia. Até agora funcionou com todas as crianças que vi em reportagens.
Óbvio que estou sendo extremista – ao extremo. Mas não é estranha essa febre por adotar crianças abandonadas em lixeiras? Tão estranha quanto a febre por abandonar crianças em lixeiras. Talvez os candidatos a pais adotivos estejam em busca de uma situação criada pelo acaso. Talvez estejam esperando que a criança apareça em seu quintal. Portanto, vamos abolir as instituições que procuram pais adotivos... Vamos distribuir crianças aleatoriamente, que o resultado pode ser mais prático. Funcionou com Superman...
Fiz uma pequena viagem nesse feriado. Em pleno Dia do Trabalho, estive passeando. Sei que essa contradição já foi apontada milhares de vezes. Mas, se ela continua existindo, por que devemos fingir que ela não existe? O fato é que acompanhei dois amigos – Ben-Hur e Alceu – até Irati, onde pretendiam tirar algumas fotografias. Eles são bons nisso. Escolhem o melhor ângulo para cada imagem, e conseguem fazer o comum ficar interessante.
Enquanto saíamos em busca das melhores imagens, o céu azul foi tomado por diferentes tipos de nuvens. E uma delas adquiriu o formato de um gigantesco pé. Ficamos impressionados com a perfeição do desenho. Inclusive, tive vontade de estar com uma máquina fotográfica para iniciar um novo projeto: fotografar nuvens em seus diferentes formatos, e assim fazer um álbum. Aposto que seria interessante. Mas em seguida, ainda olhando para as nuvens, percebi a ironia que o trabalho de fotógrafo pode carregar. Quanto mais bela ou inusitada for uma fotografia, maior será a dúvida quanto à sua autenticidade. Com tecnologias como o programa Photoshop, quem garantiria que não fabriquei uma nuvem em formato de pé, usando apenas meu computador? Mais uma vez, depende da fé de cada um.
2 comentários:
>>Oii..tdo bem q saiu do nada,eu imaginei mesmo...o meu msn vive sumindo tb hehehe
ah,gostei do texto,eu tb pensei nisso dos bebês!!(não exatamente como escreveu rs)
um bjo =)
oi Dan!!!!
bacana seu texto sobre fotografia...
mas confesso q estou um pouco desapontada.
esperava um texto seu sobre nossa ida ao supermercado no dia do churrasco...
td bem...
bjos
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