Como estava meio aborrecido nessa semana, aproveitei para fazer algo que não gosto. Fui sozinho ao cinema e optei por assistir a um filme de terror (ou seria suspense? Agora não sei ao certo... talvez ambos). Inclusive me entupi de pipoca. Caramba... parecia que aquela pipoca não acabava nunca.
Mas, como era mesmo o nome do filme... Ah, era “Escuridão”. Interessante que o título original era algo como “Sheeps”. Ovelhas! Eu não sabia o que era pior... se o título em português, mais genérico possível para um filme do gênero; ou o título original, que parecia nada ter a ver com o filme. Mas, quando vi uma porção de carneiros possuídos pelo demônio se atirarem do alto de um penhasco, não tive dúvidas, deveriam ter mantido o título original.
Curioso que, há alguns meses, eu lembro, isso foi notícia na internet. (http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2040501-2041000/2040903/2040903_1.xml). Uma porção de ovelhas tinha se atirado do alto de um penhasco. Agora fico tentando adivinhar se o filme se baseou na realidade, a realidade se baseou no filme, ou foi apenas mais uma entre milhares de coincidências de nosso cotidiano.
Só sei que filme de suspense é algo que me deixa indignado. Durante o filme todo eu devo ter me assustado umas duas ou três vezes, apenas porque surgia, repentinamente, um barulho mais alto do que todo o resto do áudio. Parece que é esse o objetivo do filme... assustar não tanto pelo desenvolvimento da história, mas principalmente por meio de ruídos inesperados. É isso: o fator surpresa. (Descobri a pólvora...)
Quando fui ao cinema assistir “Sinais”, lembro que me senti um completo idiota na única vez em que realmente me assustei durante toda a sessão. Era quando o telão, repentinamente, mostrava a cabeça de um cachorro que latia ferozmente. Pôxa... o filme é sobre alienígenas que invadem a Terra para dizimar a população humana. E eu me assustei com o cachorro do Mel Gibson! – sem trocadilhos...
O que mais me irrita nesses filmes é que os personagens costumam fazer exatamente o contrário do que qualquer pessoa racional faria. Por exemplo, a personagem principal do filme Escuridão (que não era uma ovelha) é uma mulher muito histérica. O tipo que espanca uma criancinha só porque pensa que a menina está possuída pelo demônio. Tudo bem que a mulher tava certa, mas mesmo assim...
Vou descrever aqui uma cena que quase me fez rir. A mulher está na cozinha fervendo água numa chaleira. Ela pega a chaleira, quando escuta um barulho no sótão da casa. Aí o que ela faz? Você teria várias opções... Minhas preferidas são: Poderia ignorar o barulho e continuar preparando seu chá. Ou então, sabendo que o sótão é escuro e a casa é estranha, poderia chamar mais alguém para ir investigar a origem do ruído. Mas, ao invés disso, a mulher vai até o sótão, sozinha, carregando a chaleira com água fervente.
Pensei: “Pronto! Já era... vai se assustar e jogar toda aquela água fervendo em cima de si mesma...” Ela abre a porta do sótão, entra, não há nada em meio àquela escuridão. Então alguém surge atrás dela. A mulher se assusta – os espectadores também – Grita! Mas... era só o velho jardineiro. O faz-tudo da casa. Amigo da família! Então ela se acalma e volta para a cozinha com o jardineiro. E a chaleira? Ah, pois é... parece que o roteirista esqueceu a chaleira lá no sótão. Deve estar lá até agora, porque não aparece de novo durante todo o filme.
Mas gosto das explicações que algumas dessas histórias costumam criar... Do tipo: Segundo uma antiga lenda galesa, é possível trocar um vivo por um morto e, assim, trazer de volta do inferno alguém que já se foi. Interessante...
Entretanto, o que mais me assustou foram os trinta segundos que antecederam o filme que fui assistir. Cara... exibiram um trailer de outro filme de terror. O título era genérico também... Algo como “Espíritos”. O filme talvez nem seja tão bom. Mas o trailer me fez ficar arrepiado.
Mostra várias fotos, uma após a outra, tiradas em uma porção de lugares e datas diferentes. Essas fotos têm uma porção de pessoas retratadas em momentos simples como aniversários e formaturas. Depois, as mesmas fotos são mostradas com detalhes, e você percebe que tem uma porção de rostos e braços que estavam ali e você não tinha notado antes. “São os espíritos... Há! Há! Há! Há!”
Dito assim, parece idiota. E talvez seja. Mas é um trailer muito bom. Quanto ao filme que assisti... Até que foi divertido. Se encontrasse um amigo na saída do cinema, poderia até ensaiar alguma piada sem graça.
Mas, como era mesmo o nome do filme... Ah, era “Escuridão”. Interessante que o título original era algo como “Sheeps”. Ovelhas! Eu não sabia o que era pior... se o título em português, mais genérico possível para um filme do gênero; ou o título original, que parecia nada ter a ver com o filme. Mas, quando vi uma porção de carneiros possuídos pelo demônio se atirarem do alto de um penhasco, não tive dúvidas, deveriam ter mantido o título original.
Curioso que, há alguns meses, eu lembro, isso foi notícia na internet. (http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2040501-2041000/2040903/2040903_1.xml). Uma porção de ovelhas tinha se atirado do alto de um penhasco. Agora fico tentando adivinhar se o filme se baseou na realidade, a realidade se baseou no filme, ou foi apenas mais uma entre milhares de coincidências de nosso cotidiano.
Só sei que filme de suspense é algo que me deixa indignado. Durante o filme todo eu devo ter me assustado umas duas ou três vezes, apenas porque surgia, repentinamente, um barulho mais alto do que todo o resto do áudio. Parece que é esse o objetivo do filme... assustar não tanto pelo desenvolvimento da história, mas principalmente por meio de ruídos inesperados. É isso: o fator surpresa. (Descobri a pólvora...)
Quando fui ao cinema assistir “Sinais”, lembro que me senti um completo idiota na única vez em que realmente me assustei durante toda a sessão. Era quando o telão, repentinamente, mostrava a cabeça de um cachorro que latia ferozmente. Pôxa... o filme é sobre alienígenas que invadem a Terra para dizimar a população humana. E eu me assustei com o cachorro do Mel Gibson! – sem trocadilhos...
O que mais me irrita nesses filmes é que os personagens costumam fazer exatamente o contrário do que qualquer pessoa racional faria. Por exemplo, a personagem principal do filme Escuridão (que não era uma ovelha) é uma mulher muito histérica. O tipo que espanca uma criancinha só porque pensa que a menina está possuída pelo demônio. Tudo bem que a mulher tava certa, mas mesmo assim...
Vou descrever aqui uma cena que quase me fez rir. A mulher está na cozinha fervendo água numa chaleira. Ela pega a chaleira, quando escuta um barulho no sótão da casa. Aí o que ela faz? Você teria várias opções... Minhas preferidas são: Poderia ignorar o barulho e continuar preparando seu chá. Ou então, sabendo que o sótão é escuro e a casa é estranha, poderia chamar mais alguém para ir investigar a origem do ruído. Mas, ao invés disso, a mulher vai até o sótão, sozinha, carregando a chaleira com água fervente.
Pensei: “Pronto! Já era... vai se assustar e jogar toda aquela água fervendo em cima de si mesma...” Ela abre a porta do sótão, entra, não há nada em meio àquela escuridão. Então alguém surge atrás dela. A mulher se assusta – os espectadores também – Grita! Mas... era só o velho jardineiro. O faz-tudo da casa. Amigo da família! Então ela se acalma e volta para a cozinha com o jardineiro. E a chaleira? Ah, pois é... parece que o roteirista esqueceu a chaleira lá no sótão. Deve estar lá até agora, porque não aparece de novo durante todo o filme.
Mas gosto das explicações que algumas dessas histórias costumam criar... Do tipo: Segundo uma antiga lenda galesa, é possível trocar um vivo por um morto e, assim, trazer de volta do inferno alguém que já se foi. Interessante...
Entretanto, o que mais me assustou foram os trinta segundos que antecederam o filme que fui assistir. Cara... exibiram um trailer de outro filme de terror. O título era genérico também... Algo como “Espíritos”. O filme talvez nem seja tão bom. Mas o trailer me fez ficar arrepiado.
Mostra várias fotos, uma após a outra, tiradas em uma porção de lugares e datas diferentes. Essas fotos têm uma porção de pessoas retratadas em momentos simples como aniversários e formaturas. Depois, as mesmas fotos são mostradas com detalhes, e você percebe que tem uma porção de rostos e braços que estavam ali e você não tinha notado antes. “São os espíritos... Há! Há! Há! Há!”
Dito assim, parece idiota. E talvez seja. Mas é um trailer muito bom. Quanto ao filme que assisti... Até que foi divertido. Se encontrasse um amigo na saída do cinema, poderia até ensaiar alguma piada sem graça.
4 comentários:
Ai Danilo! rsrsrsr...só vc mesmo com esses seus cartuns...rsrsrsrs
então vc foi ao cinema sozinho? garanto que se eu tivesse ido tinha pelo menos te ajudado a comer a pipoca...mas tb, que filme estranho, a começar pelo próprio nome...tá certo que as ovelhas e os bodes são seres meio macabros com aquele olho redondo e aquela cara que parece um triângulo invertido...mas daí a fazer com que os bichinhos se suicidem??? deixe o grupo fauna ver esse filme...
é, os filmes de terror/suspense estão cada vez mais esquisitos, mais do que assustar, eles aumentam a nossa criatividade. seria esse o objetivo do diretor?? algum maluco que queria instigar os nossos instintos mais secretos? (como diria Roberto Jeferson)
bom, isso eu não sei. só sei que queria ter ido com vc, daí sim o filme se tornaria uma comédia!!
um beijo
to com saudades
Lídia
rapaz, o que mais chama a atenção, ou constrange, enfim, é o fato de que pg é uma das cidades de maior consumo de filmes desse gênero. algo a ser estudado, sem dúvida. tanto que o lançamento de freddy vs. jason foi aqui. sinihhsstro...
e outra coisa, parece-me que é versado nas artes de configurar um blogue nesse servidor, o blogspot. podia me dar umas dicas, porque o blogger nem pra catá bosta...
abraços.
rapaz, a cara do sujeito era do jaez de quem é capaz de tar uns tecos em outro. sei lá. acho que eu e o rodolfo não o assustaríamos muito, se dissessemos que eramos ladrões...
hehehe boa tb. =)(charge...só um pouco forçada ,né rs)
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