Há cerca de uma semana fui até uma loja com minha mãe, onde ela pretendia comprar algumas toalhas. Comprou seis.
Dias depois, na última quinta-feira, nossa casa foi invadida por um ladrão, que entrou à noite, enquanto dormíamos. Nenhum de nós viu ou ouviu coisa alguma. Felizmente, o malandro não passou da garagem, de onde só conseguiu levar um par de chinelos, um de sapatos, e algumas toalhas que estavam no varal. Dou um prêmio para quem adivinhar quantas toalhas o meliante levou...
Naquela manhã, minha mãe ficou indignada com o nosso cachorro, que foi repreendido por ela, e nem ganhou os afagos habituais. O animal já está velhinho e uma amiga, certa vez, ao ouvir seu latido, sugeriu imediatamente que eu o levasse ao veterinário, porque ele estava rouco. Apesar disso, seu latido ainda é nosso alarme e, por causa de seu silêncio (devia estar dormindo também na ocasião), o ladrão teve maior tranqüilidade.
Desde então minha mãe conseguiu ficar mais paranóica do que eu. Dependendo da situação, ela tranca cada porta por onde passa. E meu pai está se empenhando na instalação de um novo sistema de alarme.
Bem, nesse fim de semana foi feito um churrasco aqui perto de casa. Um pretexto criado especialmente para reunir os colegas de meu tempo de universidade (pouco mais de um ano). Aqui em casa ficaram hospedados meus amigos Glaydson, Márcio e Fernanda. Foi bom relembrar alguns de nossos velhos hábitos, como o de estabelecer discussões sobre temas variados. Não foi durante um almoço no restaurante universitário, mas foi igualmente interessante.
Num desses debates, Glaydson lançou a pergunta: “O que acharam do Evangelho de Judas”? Eu disse que não mudaria muita coisa em minha vida, mas o Márcio fez questão de lembrar que... “se Judas não fosse visto como o traidor de Jesus, os fatos seriam outros, e a própria História seria modificada.”
De fato, é curioso observar que para qualquer breve relato existem diversas versões. E a prova disso veio um dia depois do roubo das toalhas. Minha mãe e meu pai espalharam para os vizinhos a notícia de que um ladrão entrara em nossa casa, e que todos deveriam ficar alertas. E a cada vez que os acontecimentos eram relatados, nosso cachorro era apontado, direta ou indiretamente, como um dos principais culpados pelo sucesso do bandido. Mas foi num desses relatos que surgiu uma nova versão para os fatos.
Minha mãe disse à vizinha que o cão não latiu e, provavelmente, estava dormindo enquanto o ladrão agia. E a vizinha surpreendeu ao informar que, naquela fatídica madrugada, ouviu os latidos roucos de nosso cachorro. Na ocasião, ela acordou e chegou a perguntar ao esposo: “Por que será que o cachorro da vizinha tá latindo?” E a resposta teria sido algo como: “Vai dormir, mulher... esses cachorros latem por qualquer coisa!”
Depois disso, minha mãe percebeu a injustiça que cometeu com o cachorro. Aparentemente ele fez seu trabalho, mas nosso sono era pesado demais para ser interrompido pelos seus latidos roucos.
Agora ele voltou a ser tratado pelo título de “amiguinho”. Realmente, diferentes versões para um mesmo fato podem alterar o resultado final da História. E o Márcio já sugeriu algo para amenizar a rouquidão de meu cachorro:
“Dá umas pastilhas Valda pra ele...”
Dias depois, na última quinta-feira, nossa casa foi invadida por um ladrão, que entrou à noite, enquanto dormíamos. Nenhum de nós viu ou ouviu coisa alguma. Felizmente, o malandro não passou da garagem, de onde só conseguiu levar um par de chinelos, um de sapatos, e algumas toalhas que estavam no varal. Dou um prêmio para quem adivinhar quantas toalhas o meliante levou...
Naquela manhã, minha mãe ficou indignada com o nosso cachorro, que foi repreendido por ela, e nem ganhou os afagos habituais. O animal já está velhinho e uma amiga, certa vez, ao ouvir seu latido, sugeriu imediatamente que eu o levasse ao veterinário, porque ele estava rouco. Apesar disso, seu latido ainda é nosso alarme e, por causa de seu silêncio (devia estar dormindo também na ocasião), o ladrão teve maior tranqüilidade.
Desde então minha mãe conseguiu ficar mais paranóica do que eu. Dependendo da situação, ela tranca cada porta por onde passa. E meu pai está se empenhando na instalação de um novo sistema de alarme.
Bem, nesse fim de semana foi feito um churrasco aqui perto de casa. Um pretexto criado especialmente para reunir os colegas de meu tempo de universidade (pouco mais de um ano). Aqui em casa ficaram hospedados meus amigos Glaydson, Márcio e Fernanda. Foi bom relembrar alguns de nossos velhos hábitos, como o de estabelecer discussões sobre temas variados. Não foi durante um almoço no restaurante universitário, mas foi igualmente interessante.
Num desses debates, Glaydson lançou a pergunta: “O que acharam do Evangelho de Judas”? Eu disse que não mudaria muita coisa em minha vida, mas o Márcio fez questão de lembrar que... “se Judas não fosse visto como o traidor de Jesus, os fatos seriam outros, e a própria História seria modificada.”
De fato, é curioso observar que para qualquer breve relato existem diversas versões. E a prova disso veio um dia depois do roubo das toalhas. Minha mãe e meu pai espalharam para os vizinhos a notícia de que um ladrão entrara em nossa casa, e que todos deveriam ficar alertas. E a cada vez que os acontecimentos eram relatados, nosso cachorro era apontado, direta ou indiretamente, como um dos principais culpados pelo sucesso do bandido. Mas foi num desses relatos que surgiu uma nova versão para os fatos.
Minha mãe disse à vizinha que o cão não latiu e, provavelmente, estava dormindo enquanto o ladrão agia. E a vizinha surpreendeu ao informar que, naquela fatídica madrugada, ouviu os latidos roucos de nosso cachorro. Na ocasião, ela acordou e chegou a perguntar ao esposo: “Por que será que o cachorro da vizinha tá latindo?” E a resposta teria sido algo como: “Vai dormir, mulher... esses cachorros latem por qualquer coisa!”
Depois disso, minha mãe percebeu a injustiça que cometeu com o cachorro. Aparentemente ele fez seu trabalho, mas nosso sono era pesado demais para ser interrompido pelos seus latidos roucos.
Agora ele voltou a ser tratado pelo título de “amiguinho”. Realmente, diferentes versões para um mesmo fato podem alterar o resultado final da História. E o Márcio já sugeriu algo para amenizar a rouquidão de meu cachorro:
“Dá umas pastilhas Valda pra ele...”
3 comentários:
oi Danilo !!
qual é o nome do seu amiguinho?
bjuu, Tônia (escrevi pq não sei se vou saber deixar o meu nome nos campos aí em baixo, huahuahuahuahuaua)
bom, vou tentar até conseguir.........
HUAHUAUAHAUAHUAU, DEU CERTO, HAHAHAHHAHAH, bjuuu, Vani, hihi
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