Uma reportagem exibida ontem pelo Jornal Nacional informava a respeito da redução do limite de LDL (colesterol ruim) no sangue. Até agora o nível tolerável era de 100, mas uma nova diretriz da Sociedade Brasileira da Cardiologia coloca como 70 o máximo recomendado pela medicina.
Com isso, muitas pessoas até então consideradas nos níveis normais de LDL, passam a fazer parte do grupo que necessita de medicamentos e cuidados na alimentação para garantirem saúde ideal. A notícia foi dada um dia antes de minha esposa, Priscila, buscar o resultado de um exame de sangue completo. No resultado, ela está dentro dos níveis toleráveis antigos, e passou raspando pela nova diretriz... Está com 69.9 de LDL no sangue.
Conversamos com um especialista que nos revelou existir uma linha da medicina que contesta essa redução nos limites toleráveis de LDL. Diz uma teoria da conspiração que a redução tem como objetivo aumentar a venda de medicamentos específicos para o problema. Há mesmo pesquisas que apontam a importância da manutenção dos níveis de LDL para colaborar com a produção ideal de hormônios, especialmente em mulheres.
Enfim, é o tipo de coisa que dificilmente será publicado na mídia mais conservadora. Até porque, difícil é encontrar um especialista que fale abertamente, ao grande público, que o resto do mundo está errado. Mas, vale a pena questionar até que ponto o colesterol ruim é ruim, ou até que ponto ele é bom... para a economia mundial.
18 de set. de 2013
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