18 de set. de 2013

Colesterol ruim

Uma reportagem exibida ontem pelo Jornal Nacional informava a respeito da redução do limite de LDL (colesterol ruim) no sangue. Até agora o nível tolerável era de 100, mas uma nova diretriz da Sociedade Brasileira da Cardiologia coloca como 70 o máximo recomendado pela medicina.

Com isso, muitas pessoas até então consideradas nos níveis normais de LDL, passam a fazer parte do grupo que necessita de medicamentos e cuidados na alimentação para garantirem saúde ideal. A notícia foi dada um dia antes de minha esposa, Priscila, buscar o resultado de um exame de sangue completo. No resultado, ela está dentro dos níveis toleráveis antigos, e passou raspando pela nova diretriz... Está com 69.9 de LDL no sangue.

Conversamos com um especialista que nos revelou existir uma linha da medicina que contesta essa redução nos limites toleráveis de LDL. Diz uma teoria da conspiração que a redução tem como objetivo aumentar a venda de medicamentos específicos para o problema. Há mesmo pesquisas que apontam a importância da manutenção dos níveis de LDL para colaborar com a produção ideal de hormônios, especialmente em mulheres.

Enfim, é o tipo de coisa que dificilmente será publicado na mídia mais conservadora. Até porque, difícil é encontrar um especialista que fale abertamente, ao grande público, que o resto do mundo está errado. Mas, vale a pena questionar até que ponto o colesterol ruim é ruim, ou até que ponto ele é bom... para a economia mundial.

17 de set. de 2013

Gato? Onde?!

Sempre preferi cães em lugar de gatos. Mas os tempos são outros... Antigamente, eu não me via morando em uma casa sem quintal, por exemplo. Mas, agora, vivo com minha esposa em uma dessas residências contemporâneas desenvolvidas para serem úteis para todo mundo, mas com pouquíssimo espaço ocioso. Ter um cão se tornou impossível. Mas um gato...

Bom, a ideia de ter um gato não me agradava. Mas minha esposa, Priscila insistiu tanto nessa ideia,que acabou conseguindo me convencer. E aqui estou eu, com um filhote de gato persa cochilando ao meu lado. Por algum motivo, ele percorreu os cômodos da casa pela primeira vez, e foi gostar justamente dos cantos mais escuros da casa. Ou mais quentes...

Ele estava passando um pouco de frio na loja quando o vi pela primeira vez. Acho que mesmo aqui em casa ele sentiu um pouco de frio. Por isso, preferiu três lugares na casa. O primeiro, foi a parte de trás do sofá, meio enrolado nas cortinas. O segundo foi a parte de trás da geladeira [de onde voltou com um pouco de poeira]. O terceiro foi ao meu lado, no sofá.

Fico tentando imaginar o que ele pensa quando me observa caminhar pela casa. Ele olha os cantos e objetos com curiosidade. Pode ser que seja uma boa fonte de ideias para minhas tiras em quadrinhos. Mas também há o risco de me aproximar de trabalhos como de Jim Davis, ou Simon Tofield... Ou não.

Veremos...