Em meu tempo de escola tive uma professora de português que tinha verdadeiro ódio ao ver alguém mascando chiclete. Chegou a trazer aos alunos a informação de que o chiclete era feito a partir de osso de boi, julgando que os adolescentes realmente se importavam com os ingredientes daquilo que colocavam na boca.
Nunca soube se era verdade a história dos ossos. Pra mim importava menos ainda. Nunca fui muito fã de chiclete. Recordo ainda que, certa vez, essa professora trouxe um texto de Clarice Lispector, no qual a autora narrava o idêntico asco que sentiu ao experimentar o tal doce pela primeira vez. O conto descrevia o chiclete como uma bala que não se acabava nunca. Mais ou menos como os doces inventados pelo Willie Wonka, na Fantástica Fábrica de Chocolates. Mas o chiclete terminava por ficar sem sabor, e semelhante a uma borracha. Assim o descrevia o tal conto, se me lembro bem.
Se Clarice Lispector experimentasse os novos chicletes, talvez trouxesse algumas informações adicionais ainda mais desanimadoras. Pois olhe que acabo de provar um produto de nome bizarro: “Novo Chiclets Kiwi Super”. A embalagem acrescenta: “com mais tempo de sabor”.
Pois eu rogo aos meus 57 leitores e meio: não comprem essa bela porcaria! O sabor inicial até que não é ruim... mas o estranho é o que vem depois. Passado algum tempo (não sei precisar quanto, pois suponho que depende da velocidade de mastigação e temperatura bucal), eis que o chiclete, além de perder o sabor, se dissolve.
Veja bem, você fica mastigando e espera que ela vire uma borracha como todas as outras, mas isso não acontece. Em lugar disso, o chiclete se dissolve em sua boca, e você nem sequer encontra tempo ou lugar para cuspir o líquido pegajoso e sem gosto.
Quando o cidadão percebe, já engoliu o negócio. Fica o alerta. Já que não temos mais Ploc, nem Ping Pong, sugiro aos leitores que recomendem aqui as marcas de chiclete que julgam realmente boas. Vamos tornar este um blog de utilidade pública.
Nunca soube se era verdade a história dos ossos. Pra mim importava menos ainda. Nunca fui muito fã de chiclete. Recordo ainda que, certa vez, essa professora trouxe um texto de Clarice Lispector, no qual a autora narrava o idêntico asco que sentiu ao experimentar o tal doce pela primeira vez. O conto descrevia o chiclete como uma bala que não se acabava nunca. Mais ou menos como os doces inventados pelo Willie Wonka, na Fantástica Fábrica de Chocolates. Mas o chiclete terminava por ficar sem sabor, e semelhante a uma borracha. Assim o descrevia o tal conto, se me lembro bem.
Se Clarice Lispector experimentasse os novos chicletes, talvez trouxesse algumas informações adicionais ainda mais desanimadoras. Pois olhe que acabo de provar um produto de nome bizarro: “Novo Chiclets Kiwi Super”. A embalagem acrescenta: “com mais tempo de sabor”.
Pois eu rogo aos meus 57 leitores e meio: não comprem essa bela porcaria! O sabor inicial até que não é ruim... mas o estranho é o que vem depois. Passado algum tempo (não sei precisar quanto, pois suponho que depende da velocidade de mastigação e temperatura bucal), eis que o chiclete, além de perder o sabor, se dissolve.
Veja bem, você fica mastigando e espera que ela vire uma borracha como todas as outras, mas isso não acontece. Em lugar disso, o chiclete se dissolve em sua boca, e você nem sequer encontra tempo ou lugar para cuspir o líquido pegajoso e sem gosto.
Quando o cidadão percebe, já engoliu o negócio. Fica o alerta. Já que não temos mais Ploc, nem Ping Pong, sugiro aos leitores que recomendem aqui as marcas de chiclete que julgam realmente boas. Vamos tornar este um blog de utilidade pública.
5 comentários:
Infelizmente não posso mascar chicletes, meus dentes já tem com o que se preocupar...
Eu uso aparelho.
:(
rs
Mas nunca esqueço um chiclete de morango que era mesmo muito bom. Vinha numa embalagem parecida com essa da Chiclets, aquelas em que você abre o papelzinho e tá lá a tirinha. Só não pergunte o nome, que não lembro não... Fica só a suspeita.
Beijos
Utilidade pública mesmo. Depois de aprender que não posso entrar com chocolate embrulhado em papel alumínio, vou selecionar mais minhas 'borrachas (quase) comestíveis'. Conheço outro mito, o do tal do Trident com papel que dura mais. Nossa, não sei como conseguem, aquilo além de borracha vai se tornando uma farofa na sua boca, é saliva, é chiclete, é papel, é tudo... o Trident por si só já é impossível de fazer 'bolinha' por causa do tamanho, aí com papel então, e papel que tem tinta azul... Eu hein... esse papo de que esse papel é comestível não me convence. Experimentei uma vez por desencargo de consciência mesmo, e só. Não faça isso. haha.
Um beijo, Danilo.
Apesar de não ter comentado nos últimos textos, estão ótimos, como sempre.
"Velocidade de mastigação e temperatura bucal", dependendo destas variáveis, os chicletes podem ser perigosos.... rs.... Fantástico texto Dan!
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semelokertes marchimundui
Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.
- Daniel
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