27 de jun. de 2008

Tenho um Galak nas mãos e não vou hesitar em usá-lo!

Tem algumas tecnologias que eu, honestamente, não consigo compreender. Ontem fui ao banco pagar uma conta e tive uma enorme dificuldade apenas para entrar na agência. Era uma daquelas portas giratórias com sistema de detecção de metais.

Depois que a porta travou, tive que recuar até ficar atrás de uma faixa amarela pintada no chão. O guarda orientou a tirar objetos de metal dos bolsos, revólveres e marcapassos, e depositar naquele espaço que existe na porta giratória, semelhante a uma dessas pequenas bacias com água benta que a gente encontra na entrada das igrejas.

Tive que recuar mais algumas vezes, pois a porta continuava travando. Foi então que o guarda me surpreendeu. Disse para eu tirar balas dos bolsos. Não, ele não estava se referindo a munição, ele se referia a balas mesmo, drops, e especificou: Halls!

Bem, aí me lembrei que estava com minha câmera digital na cinta, que era o que estava me impedindo de entrar. Mas eu já estava tirando até moeda dos bolsos. Uma vez dentro da agência, fui conversar com o guarda, e ele disse que alguns doces são envolvidos em embalagens de alumínio, o que faz disparar a máquina, e travar a porta giratória.

Isso sim é o máximo do ridículo. Estamos vivendo o século XXI, momento em que todos achavam que haveria carros flutuando, e ainda não conseguimos desenvolver uma máquina capaz de diferenciar uma metralhadora de uma barra de chocolate! Não posso acreditar em tal coisa. A máquina não consegue saber qual é a quantidade mínima de metal para se fabricar uma arma de fogo, e qual a quantidade mínima de doces que uma pessoa normalmente carrega nos bolsos?

As máquinas podem até ser “burras”, mas quem desenvolve essas máquinas não! Deve ter um jeito de impedir esse tipo de situação. Sou a favor de portas com detector de armas. Mas não com detector de metais. Droga... não posso nem estar contaminado por chumbo, nem entrar no banco com mais de três moedas? Deve ter uma conspiração por trás disso e, quando eu descobrir o que é... vai ter muita gente querendo me matar, eu acho.

3 comentários:

Anônimo disse...

muito jóia o texto...e muito pertinente a indignação...

vou ler sempre!


=D

Tônia disse...

oi!! é a Tônia!!

ai, estas portas giratórias e seus pseudo-detectores de metais...

qnd eu voltar a freqüentar esse tipo de lugar q me dá medo - bancos - será q irão requerer q eu prove q tenho placa, haste e parafusos no fêmur?

melhor me andiantar: andarei sempre c/ uma radiografia na bolsa...

saudades, bju

Anônimo disse...

Esta periodicidade de seis meses é sensacional hehehehe
Continua o bom trabalho!