A primavera chegou, e com ela vieram... os ventos congelantes. Ponta Grossa voltou a ficar mais cinzenta e fria nesta semana repleta de pequenas histórias confusas, tristes, engraçadas ou simplesmente curiosas. Os fatos foram notas de rodapé, trechos de parágrafos ou mesmo linhas, perdidas entre as páginas do jornal. Por que não reunir tudo isso em um único texto curto?
A nova rodoviária de Ponta Grossa, por exemplo, voltou a ser comentário no jornal. O governo do Estado anunciou a entrega das obras para o fim de novembro. Notícia boa, que partiu do secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto. Chama a atenção, no entanto, uma parte específica da fala do secretário: “O estilo arquitetônico [da nova rodoviária] segue as tendências do brutalismo de Le Corbusier, deixando à mostra todos os materiais da construção, como o concreto bruto, a estrutura metálica, os vidros e as pedras do piso”. Pode até ser verdade. Mas, pra quem não entende nada de arquitetura, parece mais piada.
Também parece piada uma ocorrência policial registrada na quinta-feira. Numa das ruas do Núcleo Santa Paula, uma menina conversava com o namorado, quando apareceu um sujeito que exigiu que ela entregasse o celular. O rapaz aparentemente nem estava armado, mas gritou que, se ela não entregasse o aparelho, ele “iria ficar muito louco”. A menina não quis saber o que aquela ameaça significava, e entregou logo o telefone. Com o celular nas mãos, o sujeito se embrenhou num matagal e desapareceu.
Mais dramática foi uma prisão efetuada no início da semana. Tudo começou na sexta-feira retrasada, quando um rapaz, de nome Rone, deixava o Presídio Hildebrando de Souza, graças a um alvará de soltura. Não ficou nem uma semana livre. Foi preso outra vez na última quarta-feira, depois de furtar um cobertor e um edredom para se proteger do frio. Ele alegou que só tinha pego emprestado, e que devolveria em seguida. Mas, não teve jeito. Voltou pro xadrez, autuado por furto, ainda que motivado pelo frio.
A semana também foi marcada por alguns recordes. Ou quase. O jovem atleta Felipe Leal, de 16 anos, ganhou destaque na pista de atletismo do Campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Por um centésimo de segundo ele teria ultrapassado o recorde mundial nos 100 metros rasos. Sua marca de 9s75 causou euforia. Ele quase tinha chegado ao recorde mundial do atleta jamaicano Asafa Powell.
Depois que já tinham tirado até fotos da marca histórica registrada no cronômetro, os árbitros disseram ter se equivocado, e corrigiram para 10s10. O técnico do rapaz considerou o resultado ótimo, mas continuou achando que tinha algo errado na marcação da arbitragem. “É um tempo excepcional, mas impossível”, lamentou. O novo tempo ainda ficou entre os melhores registrados no país.
Outro número que pareceu recorde foi atingido no sábado. Ponta Grossa realizou, em apenas um mês, quatro desfiles na Avenida Vicente Machado. O primeiro foi no dia 7 de setembro (Independência do Brasil), depois foi no dia 15 (aniversário da cidade), em seguida mais um desfile que trancou a avenida em plena tarde de terça-feira, dia 25 (com a abertura do Festival de Arte da Rede Estudantil – o Fera). E, ontem, dia 29, novo desfile com a abertura do Festival Regional de Teatro.
A semana teria sido tranqüila, se não fosse pela PM prendendo Rone, um atleta ponta-grossense quase atingindo recorde mundial, um ladrão muito louco, e a Vicente Machado sendo interditada pela quarta vez em setembro. Coisas de Ponta Grossa.
A nova rodoviária de Ponta Grossa, por exemplo, voltou a ser comentário no jornal. O governo do Estado anunciou a entrega das obras para o fim de novembro. Notícia boa, que partiu do secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto. Chama a atenção, no entanto, uma parte específica da fala do secretário: “O estilo arquitetônico [da nova rodoviária] segue as tendências do brutalismo de Le Corbusier, deixando à mostra todos os materiais da construção, como o concreto bruto, a estrutura metálica, os vidros e as pedras do piso”. Pode até ser verdade. Mas, pra quem não entende nada de arquitetura, parece mais piada.
Também parece piada uma ocorrência policial registrada na quinta-feira. Numa das ruas do Núcleo Santa Paula, uma menina conversava com o namorado, quando apareceu um sujeito que exigiu que ela entregasse o celular. O rapaz aparentemente nem estava armado, mas gritou que, se ela não entregasse o aparelho, ele “iria ficar muito louco”. A menina não quis saber o que aquela ameaça significava, e entregou logo o telefone. Com o celular nas mãos, o sujeito se embrenhou num matagal e desapareceu.
Mais dramática foi uma prisão efetuada no início da semana. Tudo começou na sexta-feira retrasada, quando um rapaz, de nome Rone, deixava o Presídio Hildebrando de Souza, graças a um alvará de soltura. Não ficou nem uma semana livre. Foi preso outra vez na última quarta-feira, depois de furtar um cobertor e um edredom para se proteger do frio. Ele alegou que só tinha pego emprestado, e que devolveria em seguida. Mas, não teve jeito. Voltou pro xadrez, autuado por furto, ainda que motivado pelo frio.
A semana também foi marcada por alguns recordes. Ou quase. O jovem atleta Felipe Leal, de 16 anos, ganhou destaque na pista de atletismo do Campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Por um centésimo de segundo ele teria ultrapassado o recorde mundial nos 100 metros rasos. Sua marca de 9s75 causou euforia. Ele quase tinha chegado ao recorde mundial do atleta jamaicano Asafa Powell.
Depois que já tinham tirado até fotos da marca histórica registrada no cronômetro, os árbitros disseram ter se equivocado, e corrigiram para 10s10. O técnico do rapaz considerou o resultado ótimo, mas continuou achando que tinha algo errado na marcação da arbitragem. “É um tempo excepcional, mas impossível”, lamentou. O novo tempo ainda ficou entre os melhores registrados no país.
Outro número que pareceu recorde foi atingido no sábado. Ponta Grossa realizou, em apenas um mês, quatro desfiles na Avenida Vicente Machado. O primeiro foi no dia 7 de setembro (Independência do Brasil), depois foi no dia 15 (aniversário da cidade), em seguida mais um desfile que trancou a avenida em plena tarde de terça-feira, dia 25 (com a abertura do Festival de Arte da Rede Estudantil – o Fera). E, ontem, dia 29, novo desfile com a abertura do Festival Regional de Teatro.
A semana teria sido tranqüila, se não fosse pela PM prendendo Rone, um atleta ponta-grossense quase atingindo recorde mundial, um ladrão muito louco, e a Vicente Machado sendo interditada pela quarta vez em setembro. Coisas de Ponta Grossa.
Um comentário:
"Chama a atenção, no entanto, uma parte específica da fala do secretário: “O estilo arquitetônico [da nova rodoviária] segue as tendências do brutalismo de Le Corbusier, deixando à mostra todos os materiais da construção, como o concreto bruto, a estrutura metálica, os vidros e as pedras do piso”. Pode até ser verdade. Mas, pra quem não entende nada de arquitetura, parece mais piada".
potz.
brutalismo é coisa de PAULO MENDES DA ROCHA.
não de le CORBUSIER
o suiço tá "epileticando" no túmulo agora.....
kkkkkkkkkkkk
arq. Rafael
abraços!
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