Hoje é um dia histórico... e redundante. Qual dia não é histórico?
O fato é que hoje devemos saber qual será o destino da vereadora de Ponta Grossa Ana Maria de Holleben (hoje sem partido, antes PT), cujos relatórios apontam ter forjado o próprio sequestro no primeiro dia do ano, quando começou a novela que completa, depois de amanhã, oito meses.
Depois que a Comissão Parlamentar Processante (CPP), instalada para analisar o caso, concluiu que houve quebra de decoro, a votação - não secreta - dos vereadores municipais irá definir se Ana Maria tem, ou não, seu mandato cassado.
No meio político, é um debate incômodo. No popular, é motivo de indignação. No jornalístico, é cansativo. Oito meses acompanhando, direta ou indiretamente, relatórios, conversas e acusações que pareciam não levar a lugar algum. Em meio a problemas de saúde apontados pela vereadora como justificativa para seu súbito desaparecimento em um dia em que seu voto ajudaria a definir o nome do presidente da Câmara, os repórteres das editorias de Política e Polícia se viram em dúvida sobre quem iria cobrir a pauta, naqueles primeiros dias de 2012.
E até o repórter de Cotidiano [yo] se viu entrevistando o investigador de polícia em plena Câmara dos Vereadores. Sim... a história era complexa.
A votação de hoje, na Câmara Municipal de Ponta Grossa, promete ser um final digno dessa história confusa, que ganhou repercussão nacional e deu o pontapé inicial para a sequência de fatos bizarros, cômicos, incomuns ou apenas inéditos deste ano.
A saber, por aqui: um banheiro transparente, um ganhador da mega-sena (e cadê ele?), uma visita da presidente Dilma, uma manhã com neve, o lançamento de meu primeiro livro [sendo preparado desde 2008].
A saber, no mundo: um papa renunciando, um meteorito caindo na Rússia, um novo papa argentino [!], a visita do próprio papa ao Brasil, em meio a ventos solares e protestos com multidões pipocando em inúmeros cantos (e até em PG) do planeta.
30 de ago. de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)